Como Escolher um Hospital/Maternidade para o meu Parto

Escolher o hospital onde o parto será realizado é uma decisão muito importante, pois influenciará diretamente na segurança e no conforto da mãe e do bebê durante esse momento tão especial. Algumas dicas para escolher o hospital ideal para o parto incluem:

 

  1. Avalie a reputação do hospital: Verifique a reputação do hospital em relação aos serviços obstétricos e a satisfação de outras mães que já tiveram seus bebês lá. Você pode buscar referências com amigos e familiares ou pesquisar na internet. Pergunte para o médico que está te acompanhando sobre o que ele acha das instalações do hospital, e suas experiências.
  2. Verifique a infraestrutura: É importante verificar se o hospital possui equipamentos modernos e adequados para a realização do parto, como berços aquecidos, aparelhos de monitoramento fetal e salas de parto equipadas.
  3. Considere a localização: Escolha um hospital que seja fácil de chegar e que fique próximo de casa ou do trabalho, caso haja necessidade de um deslocamento rápido.
  4. Verifique as opções de parto: É importante verificar se o hospital oferece opções de parto humanizado, por exemplo, ou se só realiza partos cesáreos em determinadas situações.
  5. Avalie a equipe médica: Certifique-se de que o hospital conta com uma equipe médica qualificada, incluindo obstetras e anestesistas, que estejam disponíveis 24 horas por dia.
  6. Verifique a estrutura de acompanhamento: Verifique se o hospital permite a presença de acompanhante durante todo o trabalho de parto e se possui quartos confortáveis para a mãe e o bebê após o parto.
  7. Considere o plano de saúde: Verifique se o hospital escolhido está coberto pelo seu plano de saúde ou se haverá a necessidade de arcar com custos adicionais.

 

Lembre-se de que é importante visitar o hospital escolhido antes do parto, para verificar pessoalmente todas essas questões e se sentir segura e confortável com a escolha feita.

 

Onde foi o meu parto?

O meu parto foi no Hospital da Luz, na Vila Mariana – São Paulo. Tenho muitas coisas excelentes para contar e algumas coisas ruins também. O parto do Daví foi meio de surpresa. Eu fui fazer um ultrassom e detectaram que eu já estava com pouco líquido amniótico, e que eu deveria fazer o parto no mesmo dia. E assim partimos para o Hospital da Luz, que era o hospital que eu havia escolhido. Vale lembrar que o Daví nasceu no meio da pandemia, e nenhum hospital estava aceitando visita prévia para conhecer. Porém eu havia conversado com o meu médico anteriormente, que disse que a estrutura hospitalar era excelente, porém a hotelaria não era tão boa assim. Na hora só me preocupei com a estrutura hospitalar mesmo, mas é super importante ter um conforto no pós parto.

 

E agora vem a primeira parte péssima da minha experiência. Chegamos no hospital já meio tensos com o fato de eu estar perdendo líquido amniótico, e com a urgência que isso demandava. Fomos muito mal recepcionados pela médica. Ela foi extremamente arrogante, grossa, fazia questão de nos tratar mal enquanto olhava meus exames. E não era só a mim que ela destratava, ela tratava mal todas as enfermeiras também. E eu não sabia como reagir, porque minha vontade era sair daquele hospital correndo e dar entrada em outro. Mas eu não podia, porque meu filho poderia sofrer as consequências dessa decisão. Responder a altura também não era opção, porque poderia ser ela quem realizaria meu parto. Minha vontade era de chorar, mas não queria que ela realizasse meu parto de jeito nenhum. Meu marido foi até a recepção perguntar se seria ela quem realizaria o meu parto, e falou que se fosse ela, nós sairíamos de lá imediatamente. A recepcionista falou que até poderia ser ela, mas que trataria de mudar o médico do parto.

 

Depois disso fui enviada para uma salinha de espera junto com o meu marido, mas estava super tensa, e essa tensão que a médica gerou permeou o meu parto todo. Mas os enfermeiros foram maravilhosos comigo. Todos eles! Teve um que falava para eu não esquecer de dizer para o Daví que ele foi o primeiro parto do ano no hospital. Um fofo. Ele também me disse que quem faria meu parto era o melhor médico do hospital, e já fiquei tranquila porque não seria aquela médica horrorosa.

 

E na hora de tomar a anestesia, que é um pouco dolorido e meu marido ainda não estava na sala de parto comigo, umas das enfermeiras segurou a minha mão. Essas coisas simples são tão importantes num momento de medo, que a gente já vê quem são as pessoas que nasceram para esse lindo papel de profissional da saúde, de cuidar realmente do próximo.

 

Meu marido ficou comigo durante o parto todo. Eu cheguei a sentir um pouco de dor no meio da cesariana, e administraram mais anestesia. Eram dois médicos que estavam realizando o parto, e os dois eram ótimos, conversavam com a gente o tempo todo. E eis que nasceu o Daví, e foi a emoção mais forte da minha vida. Essa foi a primeira foto do Daví no mundo:

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Logo após esse momento, cortaram o cordão umbilical, o Davi foi pesado e ele veio para os meus braços. Só de escrever esse momento meu olho já enche de lágrimas.

 

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Depois ele seguiu para avaliação pediátrica, bem do nosso ladinho enquanto os médicos terminavam a minha cesariana. E lá vem susto: o Daví tinha uma bolinha em uma das orelhas, e a médica veio checar a minha orelha e do meu marido para saber se tínhamos também. E não tinhamos. Ela explicou que isso poderia ser um problema no rim, porque a orelha do bebe é formada ao mesmo tempo que o rim dentro do útero materno, então uma deformidade na orelha poderia indicar algum mal funcionamento do rim. No dia seguinte, já no quarto do hospital fizemos um ultrassom no Daví para ver o rim, e nada foi identificado. E 10 dias depois fizemos outro ultrassom, que também não identificou nada anormal (ufa!).

 

Quando conto isso para as pessoas, alguns consideraram desnecessário da médica ter dito isso no momento do parto. Eu sinceramente não achei, não gosto de médico que esconde informações, se ela está desconfiando que algo está errado com o meu filho, eu quero ser a primeira a saber.

 

Bom, continuemos. Depois do parto, saímos os 3 juntos para uma salinha onde monitoravam os meus sinais e os sinais do Davi. E nesse momento, o Daví já mamou. Foi tão incrível! E o enfermeiro super me ajudou nesse momento. Foi uma mamada rápida, porque logo em seguida nós dois dormimos.

 

E depois seguimos para o quarto. Eu achei a comida bem gostosa ( hospital tem fama ruim com relação a isso). A nutricionista veio me perguntar se eu não gostava de alguma comida, achei um cuidado especial. Todas as enfermeiras foram muito cuidadosas e me auxiliaram muito com relação a pega da amamentação. E isso é muito importante, se o bebe não faz a pega direito, englobando toda a aréola, o seio vai ficar fissurado. No meio seio esquerdo eu consegui fazer direitinho. O direito eu não consegui tão bem, ficou fissurado no começo, mas depois passou.

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E ai veio uma surpresa desagradável. Queriam colocar mais uma pessoa no nosso quarto, e essa eu achei a grande desvantagem desse hospital, porque nesse momento você precisa de toda a paz do mundo. Nosso plano era de enfermaria, mas meu marido achava que pagando a mais na hora para o hospital, a gente faria um upgrade de quarto. E isso de fato acontece em outros Hospitais da Luz, porém não naquele em específico. Mas isso foi vacilo nosso. Nós deveríamos ter checado essa informação antes, mas ele tinha tanta certeza disso, e como disse lá em cima, era período de pandemia e não fizemos a visita prévia no hospital. Mas nós insistimos para a enfermeira não colocar ninguém lá. O hospital estava vazio, estávamos em plena pandemia, não fazia sentido colocar alguém lá. Nem nossos parentes puderam nos visitar no hospital! E no final eles concordaram.

Conclusão: eu achei um hospital bom. Desde o parto, o Daví não saiu do meu ladinho. Ele ficou o tempo inteiro no quarto. Tirando a médica do início, todos os profissionais foram muito prestativos e solícitos. Todos muito preocupados com a amamentação, ensinaram a dar banho, tudo correu muito bem. A grande desvantagem é a fato do quarto ser compartilhado e não ter a opção de não ser assim. De resto, eu só tenho a agradecer a todos que fizeram esse momento tão bonito e especial para nós, e cuidaram de nós dois com muito carinho.

 

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